MP Eleitoral pede a cassação dos direitos políticos de Nikolas Ferreira por ataques durante campanha em BH

O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais entrou com uma ação na Justiça Eleitoral pedindo a suspensão dos direitos políticos do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e de aliados próximos, por conta de publicações feitas durante o segundo turno da campanha eleitoral de 2024 em Belo Horizonte. Segundo o MP, o parlamentar utilizou conteúdos distorcidos nas redes sociais para atacar o então prefeito Fuad Noman (PSD), que concorria à reeleição.
De acordo com a denúncia, Nikolas teria favorecido o aliado Bruno Engler, candidato do campo bolsonarista, ao publicar vídeos e mensagens que deturpavam informações contidas no livro Cobiça, de autoria do próprio Fuad Noman. O conteúdo, segundo o Ministério Público, foi manipulado para fazer parecer que o ex-prefeito fazia apologia à pedofilia — o que foi considerado falso e ofensivo pela promotoria.
Além da suspensão dos direitos políticos de Nikolas e seus aliados, o MP também solicitou uma indenização por danos morais à família do ex-prefeito, que faleceu em março deste ano. A acusação considera que as publicações foram parte de uma campanha de desinformação com impacto direto no processo eleitoral.
Nas redes sociais, Nikolas Ferreira se defendeu das acusações. “Estão querendo cassar os meus direitos políticos por que fiz rachadinha? Por que coloquei dinheiro na cueca? Por que quebrei estatais?”, ironizou o deputado. “Não! Estão querendo me deixar inelegível porque denunciei um livro pornográfico do antigo prefeito de Belo Horizonte. Uai, não posso falar e denunciar mais não?”, disse o parlamentar, que ainda afirmou estar sendo perseguido por ser de direita: “É muita coincidência que só parlamentares de direita são perseguidos neste país”.
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